Em uma época de crise, pagar menos impostos é sempre uma mão na roda, principalmente para os empresários, uma vez que as altas taxas prejudicam muito os negócios.

Mas, fazer isso na prática pode ser um desafio para muitos gestores, nem todos conseguem ter uma economia significativa em uma área que é tão essencial para o funcionamento legal da empresa.

Em nosso país, existe um número imenso de tributos, e a legislação é extremamente complexa, o que levanta a pergunta, será que existe alguma forma legal de pagar menos impostos?

A boa notícia é que existe sim , e mais de uma. Hoje, eu vou citar neste artigo 7 maneiras de você pagar menos impostos e ainda manter a sua empresa dentro do regime legal de funcionamento.

1.Crie um bom planejamento tributário

Um dos passos mais importantes para reduzir impostos em um negócio é ter um planejamento tributário eficiente. 

Por exemplo, ao estruturar um fluxo de caixa e ter ferramentas bem estabelecidas você tem um entendimento mais amplo do negócio e ganha capacidade de analisar alternativas para diminuir esses dispêndios.

Para realizar essa estruturação é importante contar com o auxílio de um bom contador ou um advogado especializado, além de ter relatórios financeiros e contábeis que auxiliem nesse sentido. Assim, você evita erros em tal planejamento e, consequentemente, foge de possíveis multas por equívocos.

2.Enquadre a empresa adequadamente 

No Brasil, a carga tributária média, de acordo com a Receita Federal, é de aproximadamente 32,7%. O total efetivo que cada empresa paga varia de acordo com o regime tributário no qual o seu negócio está enquadrado. 

O regime tributário é um conjunto de normas e leis que regulam a forma como uma empresa deve pagar seus tributos de acordo com suas atividades.

Existem três principais tipos de regimes tributários, que são: 

• Simples Nacional

• Lucro Presumido

• Lucro Real

Cada um dos regimes atende a um determinado estágio e porte de empresa, com base em seu lucro anual, portanto é importante buscar o enquadramento adequado para o seu negócio. 

Muitas empresas pagam mais do que deveriam simplesmente por falta de uma gestão interna e uma boa contabilidade que gere informações confiáveis para uma análise mais criteriosa do regime tributário adequado.

No Simples Nacional, por exemplo, existem, ao menos, 30 possibilidades de alíquotas, organizadas em 5 tabelas pelo ramo de atividade do seu negócio.

Portanto, só um estudo personalizado sobre a situação da sua empresa irá dizer qual é o melhor regime tributário para o seu negócio.

Recomendo que busque um bom escritório contábil para adequar a sua empresa a um regime tributário que não sufoque seus lucros, para você entender mais sobre os regimes tributários no Brasil eu recomendo que leia este artigo.

3.Evite atrasos nos pagamentos

Um dos principais motivos de a maioria das empresas pagar uma quantidade excessiva de impostos, é o pagamento com atraso; as obrigações fiscais devem ser pagas em dia, pois seus juros e multas podem se tornar uma bola de neve.

É importante ter uma organização muito boa para não esquecer de realizar o pagamento de nenhuma guia de tributos. Uma boa maneira de otimizar esse controle é investir em uma contabilidade que lhe ajude na hora de recolher os impostos. 

Ao realizar essa aquisição, você consegue ter um planejamento eficaz e evita incorrer em mais custos.

4.Fique atento ao pró-labore

A remuneração dos sócios de uma empresa é chamada pró-labore e é diferente do salário que funcionários contratados recebem. 

O pró-labore tem como objetivo oferecer justo pagamento pelas atividades dos sócios na corporação.

A lei não determina um valor específico, cabendo aos sócios determinarem o valor do pró-labore, bem como sua redução ou majoração (Art.152 da Lei 6.404/76). A única regra quanto aos valores é que o pró-labore não pode ser inferior ao valor do salário mínimo vigente.

Embora não pesem encargos trabalhistas sobre o pró-labore – como 13º salário e férias, por exemplo, o pró-labore também é sujeito a despesas, como a contribuição ao INSS e Imposto de Renda de acordo com a tabela progressiva da Receita Federal.

Pagar esses encargos e os respectivos tributos que incidem sobre eles pesa no orçamento de muitos negócios. Principalmente, quando o valor pago em pró-labore a cada sócio entra nos valores tributados pelo Imposto de Renda.

Uma estratégia muito usada por alguns empresários é diminuir ao máximo possível o seu pró-labore, pois sobre ele incidem impostos de renda e contribuição previdenciária. 

Esses tributos não incidem comumente sobre os dividendos (divisão dos lucros anuais de uma empresa para os sócios). Assim, antecipar os dividendos pode significar uma diminuição da carga de impostos que teriam sido, de fato, gerados sobre esse salário empresarial.

Essa é uma tática comum, mas não serve para qualquer um e nem sempre será mais vantajoso, sobretudo quando falamos do Fator R. 

Algumas atividades do Anexo V do Simples Nacional, por exemplo, estão sujeitas a essa variável. Isso pode fazer a empresa pagar menos impostos. 

Neste caso, uma estratégia seria aumentar o valor do pró-labore para ter um Fator R a partir de 28% e ser enquadrado como Anexo III, que tem uma carga tributária bem menor.

5.Você pode dividir a empresa

Outra opção interessante de ser levada em consideração é a divisão da sua empresa. Para isso, repense na sua estrutura empresarial, fazendo uma divisão de cada setor, para que cada um deles seja responsável por sua própria produção.

Se você tem um comércio de eletrônicos, por exemplo, onde é realizada a venda e a manutenção dos aparelhos, você pode dividi-lo em duas. Uma no próprio segmento de vendas, e outra no segmento de prestação de serviços.

Dessa forma, cada divisão da empresa pode optar pelo regime tributário que se torne mais interessante para ela, o que ajudará a diminuir a sua carga tributária.

6.Atenção aos incentivos fiscais

Os incentivos fiscais são subsídios que o governo oferece para empresas em determinadas cidades e regiões, para injetar capital e movimentar a economia. 

Porém, também existem alguns incentivos fiscais cujos objetivos visam o desenvolvimento social e cultural.

Para empresas que se enquadram nos critérios dos incentivos fiscais e queiram participar, isso pode significar menos impostos ou até isenção fiscal.

Contudo, para obter esses benefícios, geralmente as empresas devem realizar ações que favoreçam o crescimento econômico local. Ou fazer investimentos em programas de desenvolvimento sociocultural.

Um bom exemplo é a Lei Rouanet, por meio da qual as empresas destinam parte de seus impostos para programas de incentivo ao desenvolvimento cultural.

Outro é a Lei de Incentivo ao Esporte. Essa isenção tem como meta, conforme o nome já diz, impulsionar o desenvolvimento do esporte brasileiro. Os projetos precisam da aprovação do Ministério dos Esportes para que a verba seja aplicada em um dos pontos descritos pela Lei 11.438, de 2006.

Portanto, é uma boa ideia verificar quais incentivos fiscais podem beneficiar a sua empresa antes de começar um novo ano fiscal.

7.Procure o melhor escritório contábil

Como mencionado, a legislação tributária e fiscal no Brasil é complexa, pois existem diferentes regras, mas nem todas podem ser aplicadas a você. Então, contar com auxílio contábil especializado é fundamental. 

Essa dica é especialmente útil se você está abrindo um negócio agora e não entende muito bem do assunto. Mas, também é uma dica muito válida para a empresa que queira melhorar suas finanças.

Para a grande maioria das empresas, contratar um bom escritório contábil significa economizar em despesas com impostos desnecessários, e reduzir as taxas de maneira efetiva.

Organizar a sua empresa e também garantir que a mesma esteja enquadrada e funcionando de forma 100% legal sempre, o que pode lhe evitar muitas dores de cabeça.

Em geral, o contador é o melhor amigo do empresário, e se você quiser conhecer mais sobre a Ferreira Contabilidade Digital, você pode entrar em contato através do WhatsApp, e falar diretamente com um contador.

Será um prazer atendê-lo e tirar as suas dúvidas gratuitamente.